Um recente website de databreach na darkwerb disponibilizou na sexta-feira (25 de janeiro 2019) uma compilação de centenas de milhares de emails e largos giga bytes de documentos do Ministério Interior da Russia.
A thread começou a circular no reddit:
This Time It’s Russia’s Emails Getting Leaked: The Russian oligarchs and Kremlin apparatchiks spared by WikiLeaks in the past will not be so lucky this week, when transparency activists drop a massive archive of leaked docs.
O website onde foi realizada a publicação, Distributed Denial of Secrets, foi fundado no mês passado por hacktivistas. A cofundadora Emma Best disse que os vazamentos russos, com lançamento previsto para sexta-feira, acrescentarão dezenas de ficheiros que foram difíceis de localizar e, em alguns casos, parecem ter desaparecido completamente da Internet nos últimos tempos.
“Stuff from politicians, journalists, bankers, folks in oligarch and religious circles, nationalists, separatists, terrorists operating in Ukraine,” said Best, a national-security journalist and transparency activist. “Hundreds of thousands of emails, Skype and Facebook messages, along with lots of docs.”
Este website é um esforço voluntário que foi lançado no mês passado.
O seu principal objetivo é fornecer aos investigadores e jornalistas um repositório central, onde eles podem encontrar os terabytes de documentos hackeados e vazados que têm aparecido na internet com crescente regularidade.
O website é uma espécie de biblioteca académica ou um museu para investigadores de leaks, abrigando artefatos tão diversos quanto os arquivos que a Coréia do Norte roubou da Sony em 2014, e um vazamento do Serviço Especial de Proteção do Estado do Azerbaijão.
A seção da Asia/Rússia no website já inclui um leak do Ministério do Interior da Rússia, cuja publicação detalha o envio de tropas russas para a Ucrânia no momento em que o Kremlin negava a presença militar no país.
Embora algum material desse leak tenha sido publicado em 2014, cerca de metade não foi, e o WikiLeaks rejeitou um pedido para alojar os ficheiros durante dois anos, no momento em que Julian Assange estava focado em expor documentos do Partido Democrata passados ao WikiLeaks por Hackers do Kremlin.
“A lot of what WikiLeaks will do is organize and re-publish information that’s appeared elsewhere,” said Nicholas Weaver, a researcher at the University of California at Berkeley’s International Computer Science Institute. “They’ve never done that with anything out of Russia.”
Hoje, dia 25 de janeiro de 2019, foi então públicado um leak de cerca de 67 GB de informação que compila informação do Ministério do Interior da Rússia e que o WikiLeaks se recusou a tornar publico.
Até ao momento da publicação não foi possível identificar e analisar os documentos partilhados no website da darkweb.
[Em atualização / 25 de janeiro de 2019]