Atender uma simples video-chamada pode comprometer a sua conta do WhatsApp.

A investigadora do Google Project Zero, Natalie Silvanovich, encontrou uma vulnerabilidade crítica no WhatsApp que poderia permitir que os hackers controlassem remotamente o seu WhatsApp.

A vulnerabilidade podia ser explorada quando um agente malicioso iniciasse uma video-chamada para a vítima.

A vulnerabilidade é um problema memory heap overflow e que é acionada quando um utilizador recebe um pacote RTP malformado especialmente criado por meio de uma solicitação de chamada de vídeo, o que resulta num erro de corrupção e crash da aplicação WhatsApp.
Como a vulnerabilidade afeta a implementação do WhatsApp em RTP (Real-time Transport Protocol), a falha afeta as apps Android e iOS, mas não o WhatsApp versão Web, que depende do componente WebRTC para chamadas de vídeo.
Silvanovich também publicou um exploit como prova de conceito, juntamente com as instruções para reproduzir o ataque do WhatsApp.
Embora a prova de conceito publicada por Silvanovich apenas desencadeie corrupção de memória, outro investigador do Google Project Zero, Tavis Ormandy, afirma que “isso é um grande problema. Basta atender uma chamada de um invasor e o WhatsApp pode estar complementamente comprometido“.

 

Os hackers só precisam do número de telefone da vítima para invadir completamente a sua conta do WhatsApp e espionar as conversas “secretas”.

Silvanovich descobriu a vulnerabilidade e reportou-a para a equipa do WhatsApp em agosto. A equipa do WhatsApp tomou conhecimento e remendou a falha de segurança em 28 de setembro nos clientes Android e em 03 de outubro nos clientes do IPhone.

Se ainda não efetuou o update para a versão mais recente deve considerar fazê-lo ASAP.


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